terça-feira, 22 de setembro de 2009

Com um rei na pança

Na vida há coisas que são engraçadas, tem gente, por exemplo, que acha que todo dia no café da manhã come um rei, e por isso acredita ser o centro do universo, que o sol gira em torno de si e que as outras pessoas são meras pessoas. Esquecem que basta uma dor de barriga fraca pra que tudo se transforme em merda rala.

Acha que o mundo pode ser comprado com um cartão de crédito, que a vida é uma estrada cheia de pedágios caros e que esses preços são irrisórios diante do que podem pagar, mas esquecem que dinheiro nem sempre é eterno. Na verdade esse tipo de pessoa, lá nas entranhas da alma sofre mesmo é de frustração ou “síndrome do nada” (veio do nada, não tem nada, é um nada, e vai findar no nada).

E isso é o que mais me irrita, não a pessoa ser frustrada ou ter a “síndrome do nada”, mas sim ser dessa maneira irritante e se achar o indivíduo mais fenomenal e interessante na face da Terra.

No mais, se você é assim, não chegue perto de mim! Obrigada!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Definitivo

Sabe quando você está feliz e nem as coisas mais estressantes te abalam? Pois é, tenho estado assim nos últimos tempos, não que eu seja bipolar. Existem os momentos reflexivos, tensos, angustiantes, ansiosos, irritantes, estressantes, mas fora tudo isso e mesmo vivendo esses momentos sinto que sou feliz sim, sem medo! Com aquilo que tenho e sendo o que sou!


"Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional..."

Carlos Drumond de Andrade

terça-feira, 10 de março de 2009

"A falsidade tem uma infinidade de combinações, mas a verdade só tem um modo de ser" Rousseau