quarta-feira, 9 de maio de 2007

silêncios


Silenciar como pedras,
tornar imóvel o distante, pura embarcação.
A rede,
a vela,
a curva e a canção
caminham e me enfunam.
Morrer nas pequenas coisas:
no papel amassado da não inspiração,
na toalha embotada de Toddy e pão,
no candeeiro sem lume e sem esperança.
O gume mata o sono e o sonho.
Tudo se desbota.

Silêncios – Francisco Perna Filho...

Na foto: retratos da insônia, hoje o sono esta em excesso!


http://www.revista.agulha.nom.br/fperna.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sinta-se a vontade...