quarta-feira, 25 de abril de 2007

ansiedade...


ANSIEDADE

A ansiedade pode ser definida como um mal-estar físico e psíquico, caracterizado por temor difuso, sentimento de insegurança, desgraça iminente. Não se deve confundir ansiedade com angústia, que é o termo reservado para certas sensações que acompanham a ansiedade. Freud observou que os indivíduos têm uma espécie de "sistema de alarme" que os previne do perigo quando certas idéias estão a ponto de alcançar expressão consciente. A isto chamou ansiedade. A ansiedade envolve uma tensão que leva a perturbações fisiológicas (aumento das batidas cardíacas, aceleração do ritmo respiratório etc...) e a sentimentos de medo e inadequação. Sentimentos inconscientes de culpa, por exemplo, podem provocar ansiedade. Além da tensão fisiológica, a ansiedade envolve também modificações nos pensamentos do indivíduo. Freud classificou a ansiedade em três tipos conforme sua origem: ansiedade moral, ansiedade real e ansiedade neurótica, sendo que diferem em qualidade. A ansiedade moral decorre da censura do superego em relação ao comportamento manifesto ou latente do indivíduo. Se uma pessoa se sente envergonhada por ter roubado alguma coisa, a tensão por ela experimentada chama-se ansiedade moral. Além disto, a ansiedade moral pode resultar apenas de ter o indivíduo pensado em roubar, pois o superego pune certos tipos de respostas, sejam manifestas ou latentes.

A ansiedade real resulta da percepção antecipada de um perigo que de fato existe. A tensão, e outros sentimentos que decorrem do perigo de cair de um trem, por exemplo, chama-se ansiedade real. Freud acreditava que a ansiedade real é inata ou decorre de respostas aprendidas a certas situações. Um outro tipo de ansiedade é a ansiedade neurótica, que é a sensação de perigo que decorre dos instintos que procuram expressar-se. É um medo provocado pela possibilidade de que a anti-catexe do ego seja impotente para evitar a expressão dos instintos. Por exemplo, uma pessoa pode ter fortes impulsos hostis do id que tentam vencer as resistências, ou anticatexe, do ego. A tensão que ela sente como resultado disso denomina-se ansiedade neurótica. Algumas vezes a ansiedade neurótica expressa-se na forma de fobia, que é um medo altamente persistente e irracional. A ansiedade neurótica exige presumivelmente muito trabalho por parte do ego. Por essa razão, causa mais perturbações do que a ansiedade real, para a qual geralmente e indivíduo está melhor preparado.

Pode-se dizer também que a ansiedade tem uma função principal, que seria advertir a pessoa do perigo iminente. É um sinal dado ao ego para que adote medidas acauteladoras, sem o que, o próprio ego pode ser sacrificado. A ansiedade é um estado de tensão, um impulso como a fome e o desejo sexual, mas que não surge das condições internas e sim de causas externas. Por outro lado, a ansiedade motiva o indivíduo a fazer alguma coisa, isto é, a fugir à situação ameaçadora e a inibir os impulsos perigosos, ou a seguir os impulsos da consciência.

http://paginas.terra.com.br/saude/corpomente/Dicionario/A.htm

Um comentário:

  1. eu sou muito ansioso...tããããão ansioso que não vejo a hora de ver o próximo post aqui...rsssss


    kisses, darling

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