domingo, 7 de outubro de 2007

uma coisa puxa outra..

Alguém ai pode afirmar se existe felicidade eterna?!

Acho que nem quem já morreu e foi pr’um lugar bom é feliz o tempo inteiro... Se é que lugar bom e tempo inteiro existem. Há quem diga que o inferno é bem melhor que o céu, pois lá você tem muito que fazer, rir, chorar, encher a cara, tostar, correr perigo, etc. Desde quando correr perigo é bom ou ruim? Será que no céu da pra descansar de verdade ou te arranjam coisas pra fazer? Aula de piano, harpa, flauta, bons modos, limpeza de pensamentos e consciência, etc. Nossa, perguntas que geram perguntas, ao invés de respostas!

Isso de bom e ruim, eterno e momentânea é tão simples e prolixo que me deixa atordoada. É normal estar triste por um motivo só seu e de repente sentir-se feliz por viver? Ou estar tudo bem, na mais tranqüila paz e com o toque de um pensamento nostálgico maldoso se sentir péssimo?

Um dia descubro do qual mal sofro. Oscilo emoções, humor, vontades, medos, desejos. De um jeito que não muda meus objetivos, não me convence de desistir de fazer nada que planejei. Estou descobrindo que pra buscar a felicidade de algum campo da vida é preciso sofrer, nem que seja o mínimo possível, sabendo que quanto maior a dor, mas satisfatório serão suspiro de alívio. Entendeu?

As pessoas querem acreditar que podem fazer outra feliz, puro engano. Eu acredito que o ser humano pode proporcionar momentos felizes para o outro, mas nunca faze-lo feliz. Nós nos fazemos felizes. Como você pode ser feliz se só eu te faço feliz e você não se esforça pra entender, notar isso? Como posso ser uma pessoa boa pra você se não consigo ser boa comigo mesma ou se vocês não ver meus atos como bons?

Pootz, preciso de um analista! Ou não! Será que os profissionais da psicologia e/ou áreas que estudem o comportamento humano, conseguem se compreender ou compreender o que se passa dentro do outro, sem nem ter acompanhado sua trajetória de vida? Porque da minha vida eu posso falar o que eu quiser, se você não conhecer ninguém do meu convívio e eu for uma ótima psicopata.Você vai analisar a minha outra personagem, já que não se sabe como e quem pode ser a principal, as duas se recusam ao rótulo de coadjuvantes.

Essa joça está meio sem sentido... Né?

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